Comunicação. São Paulo, 10 de janeiro de 2022
Esta palavra é conhecida por todos, nem precisa de explicação, me chama a atenção que era monopolizada quase com exclusividade pelo sexo masculino, em boca e em ato, e que de tanto usá-la, normalizou.
Tempos atrás adquiria a quase categoria de pecado, eu me lembro disto quando pequeno, era o que nos diziam para não falar este tipo de vozes, olhávamos o transgressor como um adulto, porque era da boca deles, dos nossos adultos, onde a escutávamos de uma maneira mais ou menos natural.
De nada servia portanto a ameaça desta heresia linguística, na rua era o pão nosso de cada dia, sabíamos que estava aí, alguns caiam em tentação, outros, eu era um deles, não pensavam muito nela, até hoje parece-me um pouco tentadora, quente, tanto que muitas pimentas usam este nome como marca, assim como pingas várias (lá é o bagaço da uva), quer dizer, ainda continua lidando com os limites, com o permitido, embora às vezes vire um meme viral e inócuo.
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Muito obrigado, um abraço,
Segundo Villanueva Fernández