Segundo Villanueva / São Paulo, 21 de Fevereiro de 2022
Comunicação. São Paulo, 14 de fevereiro de 2022
O Bulo tem um perigo intrínseco, a sua intencionalidade, está carregado de interesse, não é inocente, e procura um lucro ou uma incorporação de vontades políticas.
Como assistimos a um mundo onde a verdade parece não existir, pois a racionalidade aos poucos está deixando seu lugar a processos de toma de decisão baseados no sentimento e empatia, o que chamamos de pós humanismo, os Bulos (Fake news) que transitam entre a verdade e a mentira encontram nestes tempos o lugar mais adequado para se espalhar.
É interessante distinguir entre Bulo (intencionado) e Paparrucha (que é um Bulo menor, de alguém que não procura a verdade, simplesmente espalha notícias falsas sem intenção alguma) ou Farol, uma Paparrucha con o objetivo de adquirir relevância perante os outros.
Um dia falaremos da pós verdade, mas veja como o espanhol prefere o o termo próprio (Bulo), ao inglês (Fake news). O outro dado a analisar é que nada há novo sob o sol, os Bulos sempre existiram, não são de hoje.
Bom, espero que tenha gostado, e entendido, mande seus comentários, use-a.
Muito obrigado, um abraço,
Segundo Villanueva Fernández