O uso do dicionário nas aulas de ELE

Muitos alunos consideram que usar o dicionário em aula é antigo. E também alguns professores. É necessário saber que nesse processo de consulta acontecem estratégias de pesquisa, razonamentos dedutivos e investigativos que fazem com que o aluno delimite as diferentes conotações contextuais das palavras, fazendo relações e consolidando finalmente de maneira muito apurada o entorno significativo da língua.  Dificilmente o professor vai conseguir descobrir os mecanismos lógicos que acontecem no momento da aprendizagem melhor do que o próprio aluno.  Algumas estratégias básicas são comuns a todos eles, mas existem outras, que nós, como professores, raramente as percebemos.

Não é necessário acrescentar como o processo de aprendizagem é minucioso e lento.

Esse processo de aprendizagem, o investigativo, mais um entorno adicional além das aulas, não aporta outra coisa do que benefícios para o aluno, para o professor e para o próprio processo.

Alguns me escrevem, com certo ar de derrota dizendo que tiveram que recorrer ao dicionário quando na verdade é uma atitude natural, necessária e muito produtiva.

Eu lhes deixo um trabalho de Ana María Rodríguez Gil sobre o assunto que ilustra a tese defendida.

Muito obrigado e sempre, à disposição.

2 comentários sobre “O uso do dicionário nas aulas de ELE

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