Goya se fez homem pintando, era um verdadeiro jornalista, as suas gravuras são intensas e provocam vontade de chorar, porque como um filme bom, parece que estão falando de você mesmo, um dos parâmetros para medir obras eternas. Políticos, estamentos, igreja, costumes (inclusive a tourada), a eterna dinâmica homem-mulher (e vice-versa, veja o Pelele) de uma maneira intensa e divertida, (a exclusividade não é de hoje não), inveja, o autoritarismo e intolerância, soa familiar isto para você? (estamos no século XVIII, XIX, sim) são alguns dos assuntos da
nossa atividade para o fim de semana do velho surdo espanhol, uma paixão pessoal, reconheço, deve ter percebido já, e que com certeza provocará um mar de explosivo suspense na feijoada deste sábado que está chegando.